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Damares afirma ....
Damares afirma ....


"Eu não sou uma estrela gospel" diz Damares

 

Mesmo com toda a fama conquistada ao longo da carreira, Damares mantém a simplicidade de sempre. Essa paraense abençoada que conquistou o Brasil com a canção Sabor de mel chega agora com o tão esperado álbum Diamante e conversou com a equipe do Gospel no Divã na sede da Sony Music na tarde da última quinta-feira (16) mesmo com toda a correria de sua extensa agenda no Rio de Janeiro. A cantora que é casada com Aldori Oliveira recusa o rótulo de estrela gospel e fala abertamente: “Eu sou a mesma pessoa e não mudei nada”.

1. Todos conhecem a Damares do sucesso Sabor de mel, mas quem é a Damares na real?
Primeiro quero dizer que estou feliz por estar aqui falando com vocês do site Gospel no Divã. Na verdade, sabe o que eu vejo na minha vida? Eu não mudei nada. Claro que Deus vai abrindo horizontes e você pode andar com um carro melhor, se vestir melhor, ajeitar melhor o cabelo, você tem um pouco mais de condição nesse sentido, mas o que importa mesmo é aqui dentro que não mudou. Eu procuro estar com meus pés no chão que é aquilo que eu sempre falo: Eu não sou uma estrela gospel. Além de uma cantora eu sou uma adoradora de Deus e o que mais importa para mim é saber que Deus tem se agradado e que estou no centro da vontade dEle, obedecendo o chamado e tenho procurado viver minha vida na maior simplicidade possível sem esquecer minhas origens sabendo de onde o Senhor me tirou e tem me colocado. Eu sou a mesma pessoa e não mudei nada. Quando estou em casa coloco meu chinelinho de dedo, minha camisetinha simplesinha, ando pelas ruas lá assim, vou para a casa da minha mãe no meu carro desse jeito. Quem me vê em casa vê que sou aquela mesma pessoa de anos atrás. A simplicidade e intimidade com Deus é a mesma coisa, só o que mudou são essas coisas que falei e a minha correria que não é mais aquela vidinha pacata que eu levava, mas aqui dentro continuo sendo a mesma Damares e quero continuar sempre assim. Eu sou o que eu sou.


2. O ano de 2009 foi bastante especial. Afinal você foi nomeada Revelação Feminina no Troféu Talento juntamente com Mariana Valadão e Sabor de mel figurou entre as indicadas à Música do Ano. Como foi subir naquele palco e ver tantas pessoas que até serviram de inspiração para seu ministério?
Cantores que admiro e eu nunca imaginava ver frente a frente. Cheguei lá e vi muitas pessoas que eu queria chegar e falar: ‘Sou seu fã! Acompanho o trabalho há muito tempo!’ e a pessoa chegou para mim e disse: ‘Ô, Damares, sou seu fã! Deus abençoe seu ministério. Amo demais Sabor de mel’ (risos). Tenho ficado muito surpresa com tudo isso que Deus vem fazendo em meu ministério e com o Troféu Talento não foi diferente. Uma noite maravilhosa e foi lindo subir naquele palco com aquele povo todo. Nunca imaginei subir ali cantando e ainda ganhar alguma coisa. Foi um ano muito especial, foi um marco que nunca mais vou esquecer. Veio somar realmente e concretizar o que tenho vivido de Deus. O Troféu Talento veio para concretizar e aperfeiçoar isso aí e ganhar como cantora revelação e cantar ali foi maravilhoso.

 
3. A frase da sua vida é “Quando Deus nos tira algo, Ele não está nos punindo, Ele certamente está nos preparando algo melhor”. Então é assim que você avalia sua vinda para a Sony Music?
Não só no caso na minha vinda para a Sony Music, mas também no nosso dia-a-dia, né? Tem uma canção que eu gravei no CD novo – Adoração sem fim – que fala que ‘a cada dia temos que vencer covas e também fortes leões’. Na verdade a gente mata um leão por dia para andar na presença de Deus, o caminho é estreito e parece que a vida vai nos tirando coisa aqui e ali e você tem que abrir mão de muita coisa. Uma das coisas mais complicadas do ser humano é viver uma vida de renúncia e perdoar. Por isso que até escrevi essa frase porque muita das vezes Deus não nos permite trilhar aquele certo caminho ou o que aos seus olhos parece que é bom e abrir mão daquilo é tão sofrido. Perdoar aquele que nos feriu como diz Um novo vencedor é tão difícil amar quem nos desprezou e nos humilhou. Essa frase é muito forte e quando Deus nos tira uma coisa é para o nosso bem. Você fica nervoso e quer retrucar com Deus, mas Deus não chega atrasado nem adiantado. A gente desce a olaria de Deus e o oleiro vai moldando o vaso, vai quebrando e amassando e dói. Você tem que aceitar porque a vontade de Deus é boa e agradável e a melhor coisa que tem é estar debaixo da ordem de Deus e realmente essa frase é tremenda. Deus nos tira aquilo, mas não significa que aquilo não vá fazer bem para você. Às vezes naquele momento você acha que é melhor, mas não é porque Deus conhece lá na frente e a gente só sabe o agora e o hoje. Se Ele tirou aquilo lá não se preocupe porque Ele tem algo melhor para você lá na frente com certeza.


4. Sem dúvida o CD Apocalipse será para sempre um marco em sua carreira. Isso gerou uma certa preocupação na hora de produzir o novo álbum?
Preocupação houve muita até mais das pessoas do que de mim mesma porque onde passei eu vi as pessoas com os olhos brilhando e perguntando pelo CD novo e nunca houve um CD meu com uma expectativa tão grande como tem sido o Diamante que tem quase duas semanas que chegou. Em torno disso tudo fui a procura de um repertório perfeito e Deus me direcionou da melhor forma possível. Estou muito realizado com o CD, tem um significado muito precioso, o repertório está impecável com os arranjos e a produção da Sony que não mediu esforços para fazer um mega projeto. Foi o CD mais caro da minha carreira em termo de produção musical, Deus me surpreendeu no estúdio onde muitas vezes tive que parar para chorar e Ele me tomava. Deus colocou nas minhas mãos esse presente e Ele me deu o melhor.


5. Seu maior defeito é ser indecisa, então imagino que definir o repertório deve ter sido uma tarefa árdua.
Eu sou muito indecisa mesmo (risos). Sempre preciso de alguém para estar me empurrando, penso dez vezes antes... Nunca recebi tantas composições e cada lugar que fui pelo Brasil afora recebi CD de compositores, emails, nunca ouvi tantas canções, ouvi de tudo com muito carinho. Fui ouvindo e Deus falando ao meu coração através das canções e tive o discernimento do Espírito de Deus para poder estar decidindo. Sou muito exigente com repertório, tenho que realmente sentir a presença de Deus, a música tem que letra, a melodia tem que ser gostosa e soar bem ao meu ouvido e Deus me direcionou da melhor forma possível. São 14 faixas lindas e vem muito no estilo de Apocalipse que procurei não fugir como Fim do mundo e Quem viver verá. Até a princípio pensei que não e muita gente começou a me cobrar e falar que seria bacana trazer alguma coisa que trouxesse o estilo que apresentou a cantora Damares no Brasil e fora dele. Tem coisas diferenciadas que eu não tinha gravado ainda. Tem duas canções com um coral lindo aqui do Rio de Janeiro que é o RenovaSoul que são Glória e Consolador, tem estilo baiano que fiz com o Lázaro. Enfim, o CD está um diamante que é coisa de Deus.


6. O Agailton Silva já te acompanha há muito tempo e é responsável por muitos dos seus sucessos, mas em Diamante ele realmente se superou.
A letra é diferente e quando ouvi pela primeira vez o Diamante eu não tinha ainda uma canção para ser título do CD. Quando eu ouvi pela primeira vez, eu falei: ‘Meu Deus, mas que letra interessante. De onde que o Agailton foi buscar isso?’. Ele é realmente um poeta de Deus, ele trouxe um estilo novo no meio pentecostal e me sinto agraciada em ter sido escolhida por Deus para estar interpretando as canções dele. Fiquei encantada da profundidade que ele buscou escrever essa canção só que não imaginava que ia ser uma canção para abrir disco. Pensava em outras como o próprio Um novo vencedor que está sendo um sucesso. Ela é uma canção lenta, poética, meiga e para abrir o disco tinha que ser uma canção de mais impacto, mas quando a gente começou a gravar Diamante e o Melk (Carvalhedo, produtor) fez aqueles arranjos com a interpretação do back a canção ficou uma obra-prima, uma jóia mesmo e de título vinha bem a calhar.


7. E como foi gravar Derrama Shekinah com o Irmão Lázaro? A música é uma verdadeira festa e muito contagiante.
O Lázaro é um homem de Deus, um amigo, uma pessoa que aprendi a amar com a um irmão, nós somos muito parecidos naquela coisa da origem simples de pessoas que já sofreram muita vida e ralaram muito para chegar onde chegou e também aquela coisa da espiritualidade de estar na direção de Deus e orar. Eu pedi pro Agailton escrever uma canção nesse estilo, estava querendo chamar um cantor para participar e, quando eu ouvi, eu falei: ‘Meu, é o Lázaro, não pode ser outra pessoa. Tem que ser o Lázaro’. Eu queria trazer um estilo baiano e com o Lázaro deu aquele toque baiano que ficou mais baiano ainda. É a cara dele e falei com ele na Marcha para Jesus. Fiz o convite e ele aceitou de cara. Gravamos no Studio Vibe em São Paulo e foi uma festa com o Popó que é o percussionista dele. Fluiu e foi muito bom e fizemos twitcam no dia e o pessoal pediu pro Lázaro soltar um ‘Ó Lord’ e o Melk emendou umas três vezes na edição. Ficou lindo, lindo e estou sabendo que já está tocando nas rádios na Feira de Santana e em Salvador, inclusive vou estar com ele em fevereiro e vamos cantar lá juntos se Deus quiser e vai ser bênção.


8. Entre as canções inéditas temos a regravação de Consolador da dupla Rayssa & Ravel. Por que optou por incluí-la no repertório?
Olha, vou te contar a verdade. Quando eu comecei a preparar repertório, pensei muito no Anderson Freire que é um compositor que admiro muito há bastante tempo. Entrei em contato através do Mauricio Soares e combinamos de ele mandar algumas composições. Ele acabou me mandando umas 12 músicas e quando ouvi Consolador achei uma coisa diferente, bonita. Tinha uma outra também que se chamava Matemática de Deus que eu ia gravar, mas acabou não dando certo e a Beatriz gravou. Resolvi que ia fechar o disco com Consolador e colocar um coral e quando fiquei empolgada e o Melk já tinha feito toda a base e colocado a voz guia, aí fiquei sabendo que o Rayssa & Ravel já tinha gravado a música. Encontrei eles em setembro na ExpoCristã no stand da Sony e eles falaram que tinham gravado pela MK, mas eles falaram que não tinha problema nenhum. Tive o aval do Anderson Freire e a gravadora acabou liberando só que meu susto foi isso porque eu pensava que era uma música inédita, mas nem por isso deixou de ser uma canção bela e maravilhosa onde cantei com a alma, o coral arrebentou e o Melk fez um arranjo espetacular.


9. Quais são as próximas conquistas que você pretende escrever no seu Diário de um vencedor em 2011?
Espero conquistar o melhor de Deus que Ele tem preparado para cada um de nós. Deus tem o melhor, basta a gente tomar posse daquilo que Deus reservou para nós aqui na terra e não existe nada que Deus não faça quando você realmente está na dispensação do Senhor e coloca sua vida no centro da Sua vontade. Espero continuar adorando ao Senhor com essência, excelência, graça, unção e autoridade e dar continuidade para o meu trabalho. Tem projeto para o finalzinho do ano que vem do DVD do CD Diamante com documentário da minha história também com algumas músicas antigas. Vai orando por esse projeto e agradeço a toda a equipe do Gospel no Divã. Sou uma admiradora do trabalho de vocês que é árduo e difícil para apresentar o melhor para o povo de Deus e foi um prazer muito grande estar falando com vocês e é isso aí.

Fonte: Gospel no Divã
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